ChatGPT: Desvendando o Mundo da Propaganda

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ChatGPT: Desvendando o Mundo da Propaganda

Você já percebeu como a propaganda está em todo lugar, até nos lugares onde menos espera? Não basta mais desviar o olhar na TV ou virar a página da revista. Hoje ela invade seu feed, suas mensagens e até as respostas dos assistentes virtuais.

Muita gente acha que propaganda é só aquele anúncio óbvio tentando te vender algo. Mas o jogo ficou mais sofisticado. Agora, ela veste a roupa da informação, se esconde em memes, opiniões de influenciadores e até em debates entre amigos. E o pior: tudo muito personalizado, do jeitinho que você gosta de ouvir.

Ferramentas de inteligência artificial — como o ChatGPT — estão mudando as regras. Elas conseguem entender o que te atrai e ajustar o discurso na medida certa. Isso pode ser legal para aprender mais rápido, mas pode virar uma arma poderosa nas mãos erradas, espalhando boatos e manipulando gostos e opiniões sem você notar.

O que é propaganda hoje?

Quando se fala em propaganda hoje em dia, não dá mais pra pensar só nos comerciais antigos de TV ou rádio. O conceito ficou muito mais abrangente e até um pouco invisível. Hoje, propaganda é qualquer mensagem criada pra influenciar seu jeito de pensar, sentir ou agir. Pode ser um post bonitinho no Instagram, uma notícia duvidosa que se espalha em grupos do WhatsApp ou aquele meme que viraliza com uma ideia por trás.

O Brasil é um dos países com maior consumo de redes sociais do mundo e, segundo uma pesquisa do DataReportal de 2024, mais de 87% dos brasileiros adultos usam redes sociais todos os dias. O que isso significa na prática? Significa que milhares de mensagens — muitas vezes educadamente disfarçadas de “conteúdo do bem” — tentam te convencer de alguma coisa sem que você perceba.

Hoje, a diferença entre propaganda e informação pura ficou bem nebulosa. Por exemplo, você já viu aqueles vídeos de receitas no TikTok que parecem espontâneos, mas no final acabam te levando pra loja de algum ingrediente, marca ou até um gadget de cozinha? Isso é propaganda do tipo nativa, que se mistura ao conteúdo e parece uma dica de amigo.

Outro ponto importante é que as estratégias mudaram. Agora, empresas, políticos e até grupos de interesses usam dados pra entregar a mensagem quase sob medida. Isso pode ser feito por softwares ou por inteligências artificiais, como o ChatGPT, que processam um mar de informações sobre o público alvo e criam textos, imagens e até vídeos sob medida pra cada perfil.

  • Propaganda não é só vender produto — pode tentar convencer a votar em alguém, mudar de opinião sobre um assunto, ou até espalhar boatos (a famosa desinformação).
  • Vídeos engraçados, stories, comentários patrocinados e manipulação em massa são algumas formas de propaganda atual.

Quem acha que não é afetado por essas mensagens provavelmente já caiu numa sem notar. Por isso, vale ficar ligado: hoje, quase tudo pode ser propaganda, ainda que não pareça.

Como a tecnologia e IA mudaram o jogo

Antigamente, a propaganda no rádio, TV ou jornal era igual para todo mundo. Hoje, com tecnologia nova e inteligência artificial (IA) por trás das campanhas, a coisa ficou muito mais afiada e perigosa. As empresas sabem quase tudo sobre seus interesses, hábitos e até seu humor, só de acompanhar o que você faz online.

Redes sociais como Facebook, Instagram e TikTok usam IA para analisar cada curtida, compartilhamento e minuto assistido. Com esses dados, elas montam perfis bem precisos e direcionam propaganda super personalizada, que quase parece feita só pra você. Não é coincidência quando aparece um anúncio daquele tênis que você só olhou rápido em outro app.

Ferramentas como o ChatGPT também entraram no jogo. Elas conseguem montar textos persuasivos em segundos, adaptar o tom de acordo com o público e até responder perguntas de várias formas para influenciar sua percepção. Tem gente que usa esses sistemas para espalhar desinformação, impulsionando fake news e campanhas manipulativas sem muito esforço.

  • Campanhas políticas criam robôs de conversa para imitar humanos e influenciar debates.
  • Empresas usam IA para descobrir qual anúncio você tem mais chances de clicar, com base no seu histórico.
  • Até mensagens automáticas de empresas podem tentar fazer você comprar mais, fingindo que entendem seu problema.

Um estudo publicado na Nature mostrou que algoritmos de mídias sociais conseguem prever escolhas de compra com até 80% de precisão só analisando os cliques e curtidas. Ou seja, a IA já entende seus desejos melhor do que você imagina.

Se antes era fácil notar uma propaganda, agora ela pode estar camuflada até em respostas de chatbot. Fique esperto: as máquinas estão participando do jogo e, muitas vezes, elas jogam melhor do que a gente.

Os truques mais usados para manipular

Os truques mais usados para manipular

Quem pensa que propaganda é só dizer "compre isso" ainda vive em 1995. O nível de manipulação hoje é pesado e tudo ficou mais técnico. O truque mais básico é usar emoções — medo, raiva e urgência fazem você agir sem pensar muito. Já reparou como anúncios políticos ou fake news quase sempre tentam te deixar irritado ou com medo de perder alguma coisa?

  • Segmentação extrema: Com algoritmos, é possível mostrar mensagens diferentes para cada pessoa. O que aparece pra você pode ser bem diferente do que chega para seu amigo.
  • Disfarce de opinião: Às vezes o conteúdo não parece propaganda. Parece só alguém dando opinião ou compartilhando uma experiência. Influenciadores fazem muito isso, inclusive sem avisar que estão sendo pagos.
  • Fake news e boatos: Muitos conteúdos são criados só para espalhar desinformação e confundir as pessoas. Muita gente compartilha sem checar, achando que é verdade.
  • Uso da autoridade falsa: Tem quem use vozes robóticas, perfis com fotos de bancos de imagem e depoimentos forjados pra dar aquela aparência de profissionalismo e confiança.
  • Repetição: Mensagens repetidas grudam na cabeça. Viu a mesma frase ou imagem várias vezes? É proposital — os dados mostram que a repetição aumenta o número de pessoas convencidas.

Se quiser uma noção do alcance dessa manipulação, olha só uma pesquisa do Datafolha de 2022: 60% dos brasileiros já receberam informações falsas nas redes sociais durante períodos eleitorais. E, segundo o próprio Facebook, mais de 100 mil conteúdos precisaram ser removidos só em 2023 por violarem políticas de desinformação.

TáticaPorcentagem de uso em campanhas digitais*
Segmentação extrema75%
Disfarce de opinião62%
Fake news48%
Autoridade falsa35%
Repetição85%

*Estimativas de mercado baseadas em relatórios de agências digitais brasileiras.

Não dá pra bobear. Técnicas de manipulação estão em todo canto — e ficam cada vez mais difíceis de perceber. O jeito é ficar ligado aos sinais óbvios e, principalmente, aos que se disfarçam de conteúdo comum.

Dicas para fugir das armadilhas

Vamos ao que interessa: como escapar dessas armadilhas digitais e não cair em propaganda camuflada? Não precisa virar especialista em tecnologia, mas é bom ficar esperto nas táticas mais usadas para manipular a gente.

  • Cheque a fonte: Sempre que receber uma notícia bombástica ou dica milagrosa, procure a origem da informação. Sites confiáveis, universidades ou fontes oficiais costumam ser mais seguros do que blogs desconhecidos ou mensagens virais no WhatsApp.
  • Preste atenção no tom: Mensagens muito emocionais ou extremistas quase sempre têm um objetivo além de informar. Se bateu aquele sentimento de urgência ou raiva, pausa e reflita antes de compartilhar.
  • Desconfie de promessas fáceis: Quem promete solução instantânea pra problema complicado geralmente tem interesse por trás – pode ser de propaganda, venda ou manipulação mesmo.
  • Use ferramentas de verificação: Hoje já existem sites e apps que ajudam a checar se aquele conteúdo é verdadeiro. Exemplos: Agência Lupa, Aos Fatos ou o próprio Google Imagens para buscar a origem de fotos.
  • Cuidado com inteligência artificial: Softwares como o ChatGPT podem ser usados para criar textos e respostas que parecem naturais, mas podem empurrar ideias de forma sutil. Sempre questione e procure diferentes opiniões sobre um assunto.

Olha só um dado curioso: Segundo levantamento do Datafolha em 2023, cerca de 66% dos brasileiros admitem já ter compartilhado notícia falsa sem perceber. Isso mostra como as mídias sociais facilitam que a desinformação se espalhe rápido.

FerramentaPara quê serve?
Google ImagensVerificar a origem de fotos e flagrar montagens
Agência LupaAnálise de notícias e checagem de fatos
SnopesDesmascarar boatos clássicos da internet
Aos FatosVerificação rápida de informações duvidosas

Esse tipo de cuidado ajuda a gente a não virar massa de manobra das campanhas de manipulação online. Ficar esperto virou ferramenta de sobrevivência digital.

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