Pensa no seguinte: você está jogando um game no celular e, de repente, aparece um anúncio, mas ele não atrapalha sua jogada. Em vez de irritar, ele até faz sentido dentro do jogo, oferece uma recompensa ou te mostra algo interessante. Essa é a mágica dos in-game ads — e é por isso que marcas estão investindo pesado nesse tipo de publicidade.
O segredo está na experiência. Um levantamento feito no final de 2024 mostrou que anúncios bem encaixados dentro dos jogos geram quase o dobro de engajamento que banners comuns em apps. E com tanta gente jogando no Android e no iPhone o tempo inteiro, a chance de conectar marcas com usuários que realmente prestam atenção ficou enorme.
O melhor? Dá pra aplicar em quase qualquer jogo, desde puzzle até esportes, e ainda dá liberdade para testar formatos diferentes pra ver o que funciona melhor com o público. Não precisa ser uma empresa gigante para começar. Pequenos desenvolvedores também estão tirando uma grana boa só com publicidade.
In-game ads nada mais são do que anúncios exibidos dentro dos próprios jogos mobile, e não só em banners lá no topo ou rodapé, mas integrados mesmo ao ambiente do game. Eles aparecem de jeitos diferentes: pode ser um vídeo rápido no meio de uma pausa, banners na lateral da pista em jogos de corrida, ou até itens especiais patrocinados em jogos de aventura.
O que faz esses anúncios darem tão certo é que eles fluem junto com o jogo. Ninguém precisa parar totalmente de jogar pra ver um anúncio. O formato que mais bomba hoje em dia são os ads com recompensa, que liberam uma vida extra, moedas virtuais ou vantagens especiais. Isso faz o jogador querer assistir, porque traz benefício real na hora.
Os números mostram por que os in-game ads explodiram tanto. Se liga:
Fato | Dado |
---|---|
Tempo médio diário jogando em mobile | 1h56min (Brasil, 2024) |
Público impactado por in-game ads | 83% dos jogadores de apps |
Taxa de aceitação de ads com recompensa | 74% dos usuários |
Crescimento de receita em jogos gratuitos | +48% após inserir in-game ads bem ajustados |
E por que isso acontece? Simples: enquanto anúncios em vídeos forçados ou pop-ups irritam, os in-game ads entram em momentos estratégicos, como no fim de uma fase ou quando o jogador realmente quer uma vantagem. O resultado é mais atenção e menos rejeição.
Pra quem desenvolve o game, vale muito a pena. É uma receita extra que não fica presa a venda de itens ou assinatura. E, diferente de outros tipos de propaganda, a medição do resultado é muito mais fácil, já que dá pra rastrear cliques e até compras feitas logo após ver o anúncio.
Se você já jogou qualquer game no celular, com certeza já esbarrou em pelo menos um desses formatos de anúncio. Cada um tem seu estilo e funciona melhor em momentos diferentes do jogo. O segredo é escolher o tipo certo pra não virar aquela propaganda chata que faz a galera fechar o app na hora.
Pra dar uma ideia mais clara, olha esses números de mercado:
Formato | Taxa média de clique | Nível de aceitação |
---|---|---|
Banners | 0,2% | Baixo |
Interstitials | 1,5% | Médio |
Recompensados | 6% | Alto |
Nativos | 3% | Muito alto |
Esses dados são de relatórios de plataformas como Unity Ads e App Annie, e mostram por que tantos desenvolvedores e anunciantes hoje apostam pesado em in-game ads dentro dos jogos mobile. Não é por acaso que anúncios recompensados e nativos estão disparando em uso e aceitação — o jogador sente que ganha junto e a experiência não estraga.
Já viu como in-game ads bem bolados podem até ser legais de ver, mas quando exageram, viram só motivo de desinstalar o app? Não faz sentido apostar em anúncios que só irritam. Então, o foco deve ser encaixar a publicidade de modo natural, sem estragar a experiência do game.
Aqui estão algumas dicas que funcionam na prática para não errar a mão:
Com esses cuidados, o anúncio deixa de ser vilão e passa a fazer parte da diversão — ou pelo menos, não atrapalha. Quem ganha são todos: desenvolvedor, anunciante e o próprio jogador.
Anúncios dentro de jogos mobile deixaram de ser só complemento — já são a principal fonte de grana para muito desenvolvedor, especialmente quem oferece jogos grátis. Só em 2024, segundo dados da App Annie, a receita global com in-game ads ultrapassou US$ 120 bilhões. Esse número mostra que anúncios não estão só mantendo apps vivos; eles estão bancando salários, servidores e até projetos novos.
Muita gente acha que só jogos famosos ganham dinheiro com anúncios, mas o cenário mudou. Jogos pequenos conseguem faturar porque os modelos de anúncios evoluíram. Tem banner, vídeo recompensado, oferta interativa, anúncio jogável… Quanto mais opções, maior a chance de acertar o gosto do público e engajar.
Quer um exemplo prático? Em 2023, um estúdio brasileiro triplicou a receita de um puzzle só trocando banner estático por vídeo premiado, onde o jogador assiste a um anúncio em troca de vida extra. Isso elevou até o tempo médio de uso do app, já que ninguém precisava pagar para avançar.
Mas tem um detalhe: sucesso mesmo vem de equilibrar a frequência dos anúncios. Se exagerar, o usuário enjoa e larga o jogo. Quem controla certinho a quantidade e qualidade dos anúncios vê os números subirem sem perder usuários. Relatórios da Sensor Tower apontam que jogos com vídeos recompensados, exibidos em momentos estratégicos, retêm até 18% mais jogadores ao longo de seis meses.
No fim, anúncios são uma peça-chave da receita não só porque trazem dinheiro direto, mas também porque ajudam a manter o jogo acessível para mais gente. E esse círculo vicioso de usuários felizes e receita constante é o sonho de qualquer desenvolvedor de jogos mobile.
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ago 8, 2023Marketing Digital Carlos Lula é um site dedicado ao mundo do marketing online. Aqui, você encontrará informações valiosas sobre as últimas tendências e estratégias em marketing na internet. Carlos Lula, com a sua vasta experiência, traz para você o melhor do marketing digital.