Você já percebeu como a internet pode ser a porta de entrada para educação, emprego e até saúde? Quando alguém não tem acesso ou não sabe usar essas ferramentas, a diferença entre quem tem e quem não tem pode ser enorme. O marketing digital, quando pensado com foco em inclusão, tem o poder de mudar esse cenário.
Primeiro, pense em quem ainda está fora da rede: idosos que não se sentem confortáveis com smartphones, pequenos negócios em cidades do interior, ou comunidades que ainda usam conexão lenta. O objetivo é criar mensagens que falem a língua delas e facilitar o acesso.
Use linguagem clara, evite jargões e mostre, passo a passo, como usar um aplicativo ou fazer uma compra online. Vídeos curtos com legendas são ótimos, porque quem tem dificuldade auditiva ou visual consegue acompanhar. No blog, inclua tutoriais com imagens numeradas – cada imagem deve ter uma legenda curta que explique o que está acontecendo.
Um bom exemplo vem do nosso guia "Quebrar Barreiras com Marketing na Internet". Nele, mostramos um plano de 30‑60‑90 dias para levar o público a usar ferramentas de captura de leads, mesmo que nunca tenham preenchido um formulário antes. A estrutura do plano pode ser usada para criar jornadas de aprendizado: primeiro, apresentar o benefício; depois, ensinar o passo básico; e, por fim, incentivar a prática.
Segmentação não serve só para vender mais, mas também para alcançar quem realmente precisa. Use dados demográficos e comportamentais para exibir anúncios em plataformas que o público já usa, como o Facebook Messenger. No post "ChatGPT no Facebook Messenger", explicamos como montar um bot que responde dúvidas comuns sobre acesso à internet, sem precisar de intervenção humana.
Outra tática é aproveitar o poder do ChatGPT para gerar respostas automáticas em linguagem coloquial. Isso reduz barreiras de comunicação e dá confiança ao usuário. Crie prompts que incluam perguntas como "Como abrir a conta no banco digital?" e ofereça tutoriais rápidos. A IA pode adaptar a resposta ao nível de conhecimento do visitante, garantindo que ele não se sinta perdido.
Não esqueça de medir os resultados. Métricas como taxa de cliques, tempo de visualização e taxa de conclusão de tutoriais mostram se a mensagem está sendo compreendida. Ajuste o que não funciona e teste novas abordagens.
Por fim, lembre‑se de tornar tudo compatível com dispositivos móveis. A maior parte da população que ainda está fora da rede usa smartphones como principal ferramenta de acesso. Sites responsivos, carregamento rápido e botões grandes facilitam a navegação.
Com essas práticas, o marketing digital vai além de vender produtos – ele se torna um motor de inclusão, levando oportunidades a quem mais precisa. Comece hoje a adaptar sua estratégia e veja a diferença que pequenos ajustes podem fazer na vida de milhares de pessoas.
Como usar marketing digital para derrubar barreiras de orçamento, alcance e acessibilidade em 2025. Passo a passo, métricas, exemplos e checklists.